29 abril 2011

DIA MUNDIAL DA DANÇA





A dança sem limites.





Afinal a dimensão social da dança, para além da educação estética e artística
http://www.youtube.com/watch?v=qbNfC8EWIOY

22 abril 2011

A propósito da nossa responsabilidade na diversidade e na produção dos saberes em Animação Sociocultural

Estou completamente de acordo com o meu amigo Albino Viveiros (http://animasocioculturaleinsularidade.blogspot.com/, um dos animadores socioculturais que mais reflecte sobre ASC.

Como toda a gente sabe, no universo da Animação Sociocultural tenho sido daqueles que, desta parte há muitos anos, mais tem defendido a projecção do animador sociocultural a partir da sua reflexão sobre as suas práticas, não deixando isso como uma tarefa exclusiva nas mãos dos académicos. Se bem que entenda que há uma dimensão da reflexão teórica mais aplicada, que configura um domínio sobre áreas do saber mais formalizado e, portanto, mais académico.

Também sou um dos críticos, e por isso me manifestei neste blogue, sobre a questão dos movimentos associativos internacionais. Não os ignoro e penso que devemos estar atentos e deles fazer parte. Todavia, contesto lideranças unipessoais. Estas quase sempre estão ao serviço ou interesse dessas personalidades e dos seus projectos pessoais.

Interessa-me fundamentalmente que o movimento associativo tenha origem nas bases da pirâmide, de forma a ser mais crítico e interventivo nas estruturas internacionais.

Sinto algum conforto nisto que afirmo, pois como sabem, aqueles que interagem no universo da cultura, da arte, da educação e da animação sociocultural que, para além de ser professor e criador artístico sou também, e fundamentalmente, animador cultural

11 abril 2011

I CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE AS FRONTEIRAS DA ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL


A Intervenção – Associação para a Promoção e Divulgação Cultural vai organizar em AMARANTE, nas instalações do Centro Pastoral de Amarante de 14 a 16 de Abril, o I Congresso Internacional sobre as Fronteiras da Animação Sociocultural


ESPECIALISTAS CONVIDADOS


- Prof. Doutor Agostinho Diniz Gomes – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; - Dr.ª Alexandra Carneiro – Escola Secundária Rocha Peixoto; - Dr. Altino Rio - Director do Centro de Formação da Associação de Escolas do Alto Tâmega e Barroso; - Prof. Doutor Américo Nunes Peres - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; - Dr.ª Ana Fontes – Instituto Politécnico de Leiria; - Prof. Doutor António Gutiérrez - UNED/Madrid; - Prof. Doutor Avelino Bento – Instituto Politécnico de Portalegre; - Dr. Carlos Costa – Apdasc; - Prof. Doutor Carles Monclus – Instituto Jordi de Santa Jordi / Valência; - Dr.ª Cátia Cebolo - Gabinete de Atendimento de Apoio à Família de Viana do Castelo - Prof. Doutor Ezequiel Ander-Egg – UNESCO; - Dr.ª Fátima Castro – Centro Comunitário Vale do Cavado; - Prof. Doutor Fernando Ilídio – Universidade do Minho; - Profª Doutora Gloria Perez Serrano – Universidade de Sevilha; - Prof.ª Doutora Isabel Baptista – Universidade Católica; - Prof. Doutor Jacinto Jardim – Universidade Católica; - Dr.ª. Jenny Sousa – Instituto Politécnico de Leiria; - Drª Joana Campos – Instituto Politécnico de Lisboa; - Prof. Doutor Joaquim Escaleira – Instituto Politécnico de Viana do Castelo; - Prof. Doutor José António Caride – Universidade de Santiago de Compostela; - Dr. José Dantas Lima – Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima; - Prof.ª Doutora Lucília Salgado – Instituto Politécnico e Coimbra; - Prof. Doutor Marcelino de Sousa Lopes – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; - Professora Doutora Maria Conceição Pinto Antunes - Universidade do Minho; - Profª Doutora Maria José Aguilar – Universidade de Castilha La Mancha; - Prof.ª Doutora Maria Luisa Sarrate Capedevile – UNED; - Prof. Doutor Mário Viché – UNED; - Dr. Rui Fonte – Escola Profissional de Tondela; -Prof. Doutor Victor Ventosa – Universidade Pontificia de Salamanca / RIA – Rede Iberoamericana de Animação Sociocultural.

05 abril 2011

RIAs de Animação Sociocultural

Às vezes pergunto-me porque é que existem duas Redes de Animação Sociocultural, uma Iberoamericana e outra simplesmente Internacional. Se a segunda é Internacional supostamente é europeia, americana, asiática e por aí fora. Por isso não faz sentido, digo eu, que haja uma Iberoamericana. Pergunto. Para quê? Qual é o papel de Portugal nesse contexto iberoamericano? Pergunto-me também porque existem estas duas Redes de ASC. Fazem o quê, exactamente? Organizam Congressos? Mais nada? Quem legitimou a entrada de Portugal nestas duas redes, ou só numa, na Iberoamericana, por aquilo que sei? Qual a formalidade que leva Portugal a pertencer a uma ou a outra? Uma e outra são ideias de duas pessoas que prezo. Parece-me serem dois projectos pessoais e cuja dinâmica interna depende de cada um deles em cada uma das REDES. Claro, dir-me-ão, existe parcerias na organização da coisa. Mas o facto é que cada uma das redes está dependente de um “leader natural”. Primeiro, não me identifico com leaders naturais. Segundo, não acredito nos projectos demasiados centralizados numa ou duas pessoas. Terceiro, ponho em causa a legitimidade de me representarem em Nodos, Núcleos, sem que para isso tenha havido um processo democrático de representação. Acredito mais na descentralização e na gestão democrática das organizações. Acredito muito mais que os eventos só têm sucesso se forem das e para as pessoas, ou alguém legitimamente por elas eleitos. Claro, tem de haver Congressos científicos dos académicos e para os académicos. Parece-me que é de pararmos com esta coisa dos académicos serem os protagonistas de eventos, onde a maioria, os Animadores Socioculturais, deveriam ser preferencialmente os protagonistas. Afinal andamos há tantos anos em Portugal, em Espanha e em França a “estudar” a Animação Sociocultural e ainda não fomos capazes de criar os Estatutos Profissionais nem valorizar a função e a profissão dos Animadores Socioculturais à luz de uma legitimidade emergente. O que Têm feito os Congressos das RIAs sobre esta questão? Que contribuição têm dado os académicos, os teóricos, para esta questão? Afinal quem se interessa, de facto, pela definição da profissão? Os académicos? Os Animadores Socioculturais? Não vejo, uns e outros, a pensarem na profissão nem nos Estatutos. Porquê? Os primeiros passam o tempo a reflectir sobre o que é e o que poderá vir a ser a Animação Sociocultural para legitimarem os seus nichos do conhecimento nas suas Universidades. Os segundos, objectivamente, vivem mais preocupados com o emprego, o que lhes confere alguma legitimidade, e muito menos preocupados ou disponíveis para reflectirem sobre as suas práticas.