22 abril 2011

A propósito da nossa responsabilidade na diversidade e na produção dos saberes em Animação Sociocultural

Estou completamente de acordo com o meu amigo Albino Viveiros (http://animasocioculturaleinsularidade.blogspot.com/, um dos animadores socioculturais que mais reflecte sobre ASC.

Como toda a gente sabe, no universo da Animação Sociocultural tenho sido daqueles que, desta parte há muitos anos, mais tem defendido a projecção do animador sociocultural a partir da sua reflexão sobre as suas práticas, não deixando isso como uma tarefa exclusiva nas mãos dos académicos. Se bem que entenda que há uma dimensão da reflexão teórica mais aplicada, que configura um domínio sobre áreas do saber mais formalizado e, portanto, mais académico.

Também sou um dos críticos, e por isso me manifestei neste blogue, sobre a questão dos movimentos associativos internacionais. Não os ignoro e penso que devemos estar atentos e deles fazer parte. Todavia, contesto lideranças unipessoais. Estas quase sempre estão ao serviço ou interesse dessas personalidades e dos seus projectos pessoais.

Interessa-me fundamentalmente que o movimento associativo tenha origem nas bases da pirâmide, de forma a ser mais crítico e interventivo nas estruturas internacionais.

Sinto algum conforto nisto que afirmo, pois como sabem, aqueles que interagem no universo da cultura, da arte, da educação e da animação sociocultural que, para além de ser professor e criador artístico sou também, e fundamentalmente, animador cultural