12 maio 2012

ANJOS DE BRANCO, ANJOS DE VIDA - DIA INTERNACIONAL DOS ENFERMEIROS

ANJOS DE BRANCO, ANJOS DE VIDA

A saída do bloco faz-se após uma intervenção cirúrgica não muito complicada, mas suficiente para ser administrada uma anestesia geral. Os seus efeitos começam a passar, e nessa passagem ténue entre o inconsciente e o consciente, vislumbramos, em movimento e em palavras de afecto, uns anjos brancos que nos circundam, parece-nos, em passos celestiais, seja o que isso for. Por momentos não temos a certeza de estarmos a voltar à vida ou, porventura, se entramos numa outra dimensão que continua a ser inexplicável mesmo para aqueles que chegam perto da morte e que regressam.
Mesmo que o romantismo inglês, na época vitoriana, tenha criado um mito, a partir da missão encetada por Florence Nightingale, sobre o papel da(o) enfermeira(o), considerando-a(o) um anjo da guarda à cabeceira do doente, a verdade é que elas(es) são anjos brancos que nos acompanham para além do limiar das nossas resistências.
Para além do ambulatório, quem tem a experiência de internamento hospitalar, percebe que não são palavras vãs. Há muito na função e no exercício do acto de enfermagem: consciência do exercício de uma missão e amor ao próximo.
Obrigado meus(as), nossos (as) protectores(as) por estarem sempre em vigília ao nosso bem-estar.