06 setembro 2009

A SINGULARIDADE

A pausa para férias foi algumas vezes suspensa pela necessidade de dizer algo associado a uma dimensão simbólica profunda, justificando assim a sua publicação. O que disse sobre as pessoas que referenciei foi importante ter dito. O meu sentir e os meus sentimentos assim o exigiram. Mas não falei de Morais e Castro que também nos deixou, não noticiei o incêndio na sede da APDASC e não divulguei a quantidade de Encontros e Congressos de áreas a que estou ligado profissional e culturalmente e que terão início, muitos deles, já neste mês de Setembro.
No regresso volto com dúvidas. De retomar a escrita no blogue, de manter este blogue e esta filosofia.
Este blogue não é de algo mas sim de alguém. De um indivíduo que tem necessidade de afirmar um pensamento, que tem desejo de criar o seu espaço de reflexão sobre o mundo, partilhando-o. E de tentar ser singular, no fundo, naquilo que nos diferencia uns dos outros. O que deveria ser uma constante, a singularidade, torna-se ou vai-se tornando num percurso de rotina e num produto de lugares comuns.
Creio que essa singularidade ou a originalidade individual perde-se porque este mundo da blogosfera, também ele se banalizou.
É pois, com esta dúvida, creio que um pouco existencial, que vou aguardar por um novo élan que contrarie este pessimismo e que, com este ou outro blogue, me incite continuar em frente confrontando, positivamente, o meu semelhante pela discussão das ideias.