21 setembro 2009

MEDO? DE QUÊ? DE QUEM?

Estou à vontade. Não pertenço a nenhum partido político e não tenho compromissos eleitorais, a não ser cumprir o meu direito cívico de votar.
Falar do medo dos cidadãos porque estão a perder os seus direitos e a sua liberdade é um oportunismo político de quem o apregoa. Não sinto medo absolutamente nenhum, nem eu nem as pessoas mais próximas, assim como não observo o medo nas outras pessoas com quem diariamente me cruzo no espaço público. É um papão das histórias das avozinhas.
O que sinto é que o cidadão comum quer ultrapassar as dificuldades, deseja ser menos pobre, anseia ser mais empreendedor e isso faz-se também, sobretudo, com as decisões políticas certas.
Neste caso seria muito mais honesto que a campanha para as legislativas assentasse o seu discurso objectivamente naquilo que é importante mudar ou aperfeiçoar na melhoria das condições de vida de todos os cidadãos.
Talvez aqui é que esteja o medo. Na dificuldade de acreditar ainda nos políticos.