TESTEMUNHO - gosto do Martinó, pronto!
Gosto do António Martinó, pronto! Martinó para os amigos.
Gosto por muitas razões embora quatro delas sejam para mim referências indispensáveis.
a. íntegro como pessoa.
b. pedagogo bastante à frente do seu tempo e não apenas professor.
c. artista nato e multifacetado.
d. animador (cultural, educativo, artístico e social) com Alma e Cultura.
Tudo isto traduz um pouco a sua história de vida, ela própria plena de Afectos, ambiciosa nos Compromissos, dinâmica nos Projectos e séria na Palavra.
Gosto do Martinó, pronto!
Gosto do Martinó, pronto!
Por tudo isto, e pela amizade e camaradagem que nos une, quero prestar hoje, aqui no meu blogue, o meu tributo a António Martinó.
António Miguel Martinó de Azevedo Coutinho nasceu em Portalegre em 1935. Foi professor entre 1953 e 1991, sucessivamente nos ensinos primário, preparatório, médio e superior politécnico, sobretudo nas áreas da expressão e comunicação visual. Dedicou-se particularmente à formação inicial e em serviço, a projectos pedagógicos inovadores e à banda desenhada (BD). Na juventude participou em diversas exposições colectivas de pintura, tendo conquistado o 2º prémio no Concurso de Desenho Artístico e Pintura da JEC (1948, Portalegre), o 1º prémio no Salão Provincial de Educação Estética, da MP (1949, Évora) e o 1º prémio no Concurso Literário-Artístico / Desenho, da JEC (1950, Abrantes). Pertenceu ao AMICITIA - Grupo Cultural de Portalegre, que desenvolveu assinalável actividade na cidade, entre 1957 e os finais dos anos 60. Nos princípios da década de 60 foi vereador da Câmara Municipal de Portalegre, num mandato interrompido pela mobilização para o serviço militar. Entre 1970 e 1975 escreveu programas radiofónicos emitidos pela Rádio Escolar e pela Rádio Tempo Livre, na antiga Emissora Nacional de Radiofusão. Em 1978 foi delegado em Portugal do projecto pedagógico ICAV (Iniciation a la Communication AudioVisuelle), da Academia de Bordeaux, sendo depois coordenador regional deste projecto, institucionalizado entre 1988 e 1991. Fundou e foi animador do Centro de Estudos de Banda Desenhada na Casa da Cultura da Juventude de Portalegre que, entre 1978 e 1983, produziu e editou 11 números da revista-fanzine A Nossa Banda, tendo participado nos Festivais Nacionais Juventus (Lisboa, 1979 e 1980). É membro dos corpos directivos do Atelier de Artes Plásticas de Portalegre e foi delegado nesta cidade do Clube Português de Banda Desenhada. Integrou a Direcção do Sindicato dos Professores da Zona Sul. Foi correspondente em Portalegre do extinto jornal Diário Popular. Praticante do audiovisual e do multimédia, conquistou a Medalha de Ouro da Fédération Internationale de l’Art Photografique no Diaporama 87 - 3º Festival Internacional de Portalegre, com a sua obra Azul e Amarelo igual a Verde. Chefiou a Redacção do Fonte Nova - Semanário da região de Portalegre, editou o quinzenário policopiado da Formação em Serviço Porta-Vós (ESEP) e dirigiu a revista Miradouro - Mensário de Portalegre e do Norte Alentejano. Chefiou a Redacção de A Cidade - Revista Cultural de Portalegre (1ª série) e integrou mais tarde o seu Conselho de Redacção, assim como o Secretariado Coordenador de Aprender - Revista da ESE de Portalegre. Entre 1990 e 1997 foi assessor cultural da Câmara Municipal de Portalegre. De 1998 a 2002 integrou a Comissão Municipal de Toponímia de Portalegre. Subscreveu alguns programas regulares nas rádios locais desta cidade: Fonte Nova - Rádio Clube de Portalegre (depois Rádio S. Mamede) e Rádio Portalegre. Entre 1991 e 2003 foi colaborador do Parque Natural da Serra de S. Mamede, onde coordenou e produziu, durante mais de seis anos, o programa semanal de rádio A Cidade e a Serra. Desde 1998 é colaborador da Região de Turismo de S: Mamede, onde coordenou a Comissão Executiva do Festival Anual de Audiovisuais e Multimédia Ambiente - Encontros de Imagem e Som do Norte Alentejano (1998, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003), seleccionado pela Royal Award Foundation (Agência Europeia do Ambiente) para integrar, com Festivais similares da Alemanha, Eslováquia, República Checa, Rússia e Japão. O ECOmove International, que organizou o Festival ECOmove em Berlim (2001 e 2003) e participou em actividades e intervenções públicas nos domínios comunicacionais e ambientais, nomeadamente na II Cimeira da Terra (Joanesburgo, 2002) e na EXPO de Aichi (Japão, 2005). Dispõe de uma entrada no Dicionário dos Autores de Banda Desenhada e Cartoon em Portugal, de Leonardo de Sá e António Dias de Deus (Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, Amadora, 1999), além de citações e/ou referências em muitas outras obras, revistas e jornais da especialidade. Prefaciou as obras Janelas Indiscretas de Raul Ladeira, em 2001, e o Semeador, de Aurélio Bentes Bravo, em 2007. Em Março de 2004 a Tertúlia BD de Lisboa homenageou-o “pela sua valiosa contribuição à Banda Desenhada Portuguesa”, concedendo-lhe o Diploma de Honra da Instituição. É membro fundador da Associação de Amizade Portalegrense Brasil-Portugal (2004) e de Pés Vagarosos -Associação de Desporto e Lazer do Norte Alentejano (2006). Compilou e apresentou no Instituto Politécnico de Portalegre, em Fevereiro/Março de 2007, a exposição 1976 - 1986 Uma década de bonecos com história…, composta de reproduções de bandas desenhadas, fotomontagens e outras ilustrações da sua autoria, publicadas na imprensa local da época em causa. - OBRAS PUBLICADAS: O Desenho na 5ª Classe (3 edições: 1967, 68 e 69) - Atlântida Editora, Coimbra; Os Trabalhos Manuais na 5ª Classe (1968) - Atlântida Editora, Coimbra; O Desenho na 6ª Classe (1971) - Atlântida Editora, Coimbra; Iniciação à Banda Desenhada e à Linguagem Fílmica na Disciplina de Desenho do Ensino Preparatório - Dissertação para Exame de Estado (1974) - edição de autor, Viseu; Banda Desenhada (1976) - Secretaria de Estado da Orientação Pedagógica, Lisboa; Banda Desenhada e Ensino Básico (1979) - Livraria Novidades Pedagógicas, Lisboa; José Cândido Martinó, Uma Vida Desenhada pela Banda (1999) - Edições Colibri, Lisboa; João de Azevedo Coutinho, Marinheiro e Soldado de Portugal (2002) - Edições Colibri, Lisboa; BD: o Mundo dos Quadradinhos (2006) - em apreciação editorial para eventual publicação.
In: António Martinó de Azevedo Coutinho: Crónicas Lagóias - Um auto-retrato e Outros instantâneos. Portalegre. IPP - Colecção “Largo da Sé”, 2007.
Gosto por muitas razões embora quatro delas sejam para mim referências indispensáveis.
a. íntegro como pessoa.
b. pedagogo bastante à frente do seu tempo e não apenas professor.
c. artista nato e multifacetado.
d. animador (cultural, educativo, artístico e social) com Alma e Cultura.
Seriam razões suficientes para se gostar do Martinó. Todavia existem muitas outras razões: solidário, disponível, afectuoso, honesto, inteligente e empreendedor.
Tudo isto traduz um pouco a sua história de vida, ela própria plena de Afectos, ambiciosa nos Compromissos, dinâmica nos Projectos e séria na Palavra.
Gosto do Martinó, pronto!
Pela camaradagem que estabelece.
Pelo respeito que promove.
Pela admiração que cultiva.
Pelo respeito que promove.
Pela admiração que cultiva.
Na sua relação comigo, naturalmente! Mas sobretudo na relação com as pessoas que, como ele, convocam os valores, essenciais e indispensáveis, que valorizam e dignificam as relações societárias.
Gosto do Martinó, pronto!
Afinal porque temos afinidades: de Princípios, de Projectos e de Caminho, embora de uma geração posterior à sua. Todavia o Martinó esteve sempre à frente da sua geração.
A família ama-o
Os amigos estimam-no
Ele e a cidade de Portalegre merecem-se. Sempre deu muito de si à cidade que ama.
Tem obra vasta e coerente nas dimensões acima referenciadas.
Por tudo isto, e pela amizade e camaradagem que nos une, quero prestar hoje, aqui no meu blogue, o meu tributo a António Martinó.
António Miguel Martinó de Azevedo Coutinho nasceu em Portalegre em 1935. Foi professor entre 1953 e 1991, sucessivamente nos ensinos primário, preparatório, médio e superior politécnico, sobretudo nas áreas da expressão e comunicação visual. Dedicou-se particularmente à formação inicial e em serviço, a projectos pedagógicos inovadores e à banda desenhada (BD). Na juventude participou em diversas exposições colectivas de pintura, tendo conquistado o 2º prémio no Concurso de Desenho Artístico e Pintura da JEC (1948, Portalegre), o 1º prémio no Salão Provincial de Educação Estética, da MP (1949, Évora) e o 1º prémio no Concurso Literário-Artístico / Desenho, da JEC (1950, Abrantes). Pertenceu ao AMICITIA - Grupo Cultural de Portalegre, que desenvolveu assinalável actividade na cidade, entre 1957 e os finais dos anos 60. Nos princípios da década de 60 foi vereador da Câmara Municipal de Portalegre, num mandato interrompido pela mobilização para o serviço militar. Entre 1970 e 1975 escreveu programas radiofónicos emitidos pela Rádio Escolar e pela Rádio Tempo Livre, na antiga Emissora Nacional de Radiofusão. Em 1978 foi delegado em Portugal do projecto pedagógico ICAV (Iniciation a la Communication AudioVisuelle), da Academia de Bordeaux, sendo depois coordenador regional deste projecto, institucionalizado entre 1988 e 1991. Fundou e foi animador do Centro de Estudos de Banda Desenhada na Casa da Cultura da Juventude de Portalegre que, entre 1978 e 1983, produziu e editou 11 números da revista-fanzine A Nossa Banda, tendo participado nos Festivais Nacionais Juventus (Lisboa, 1979 e 1980). É membro dos corpos directivos do Atelier de Artes Plásticas de Portalegre e foi delegado nesta cidade do Clube Português de Banda Desenhada. Integrou a Direcção do Sindicato dos Professores da Zona Sul. Foi correspondente em Portalegre do extinto jornal Diário Popular. Praticante do audiovisual e do multimédia, conquistou a Medalha de Ouro da Fédération Internationale de l’Art Photografique no Diaporama 87 - 3º Festival Internacional de Portalegre, com a sua obra Azul e Amarelo igual a Verde. Chefiou a Redacção do Fonte Nova - Semanário da região de Portalegre, editou o quinzenário policopiado da Formação em Serviço Porta-Vós (ESEP) e dirigiu a revista Miradouro - Mensário de Portalegre e do Norte Alentejano. Chefiou a Redacção de A Cidade - Revista Cultural de Portalegre (1ª série) e integrou mais tarde o seu Conselho de Redacção, assim como o Secretariado Coordenador de Aprender - Revista da ESE de Portalegre. Entre 1990 e 1997 foi assessor cultural da Câmara Municipal de Portalegre. De 1998 a 2002 integrou a Comissão Municipal de Toponímia de Portalegre. Subscreveu alguns programas regulares nas rádios locais desta cidade: Fonte Nova - Rádio Clube de Portalegre (depois Rádio S. Mamede) e Rádio Portalegre. Entre 1991 e 2003 foi colaborador do Parque Natural da Serra de S. Mamede, onde coordenou e produziu, durante mais de seis anos, o programa semanal de rádio A Cidade e a Serra. Desde 1998 é colaborador da Região de Turismo de S: Mamede, onde coordenou a Comissão Executiva do Festival Anual de Audiovisuais e Multimédia Ambiente - Encontros de Imagem e Som do Norte Alentejano (1998, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2003), seleccionado pela Royal Award Foundation (Agência Europeia do Ambiente) para integrar, com Festivais similares da Alemanha, Eslováquia, República Checa, Rússia e Japão. O ECOmove International, que organizou o Festival ECOmove em Berlim (2001 e 2003) e participou em actividades e intervenções públicas nos domínios comunicacionais e ambientais, nomeadamente na II Cimeira da Terra (Joanesburgo, 2002) e na EXPO de Aichi (Japão, 2005). Dispõe de uma entrada no Dicionário dos Autores de Banda Desenhada e Cartoon em Portugal, de Leonardo de Sá e António Dias de Deus (Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, Amadora, 1999), além de citações e/ou referências em muitas outras obras, revistas e jornais da especialidade. Prefaciou as obras Janelas Indiscretas de Raul Ladeira, em 2001, e o Semeador, de Aurélio Bentes Bravo, em 2007. Em Março de 2004 a Tertúlia BD de Lisboa homenageou-o “pela sua valiosa contribuição à Banda Desenhada Portuguesa”, concedendo-lhe o Diploma de Honra da Instituição. É membro fundador da Associação de Amizade Portalegrense Brasil-Portugal (2004) e de Pés Vagarosos -Associação de Desporto e Lazer do Norte Alentejano (2006). Compilou e apresentou no Instituto Politécnico de Portalegre, em Fevereiro/Março de 2007, a exposição 1976 - 1986 Uma década de bonecos com história…, composta de reproduções de bandas desenhadas, fotomontagens e outras ilustrações da sua autoria, publicadas na imprensa local da época em causa. - OBRAS PUBLICADAS: O Desenho na 5ª Classe (3 edições: 1967, 68 e 69) - Atlântida Editora, Coimbra; Os Trabalhos Manuais na 5ª Classe (1968) - Atlântida Editora, Coimbra; O Desenho na 6ª Classe (1971) - Atlântida Editora, Coimbra; Iniciação à Banda Desenhada e à Linguagem Fílmica na Disciplina de Desenho do Ensino Preparatório - Dissertação para Exame de Estado (1974) - edição de autor, Viseu; Banda Desenhada (1976) - Secretaria de Estado da Orientação Pedagógica, Lisboa; Banda Desenhada e Ensino Básico (1979) - Livraria Novidades Pedagógicas, Lisboa; José Cândido Martinó, Uma Vida Desenhada pela Banda (1999) - Edições Colibri, Lisboa; João de Azevedo Coutinho, Marinheiro e Soldado de Portugal (2002) - Edições Colibri, Lisboa; BD: o Mundo dos Quadradinhos (2006) - em apreciação editorial para eventual publicação.
In: António Martinó de Azevedo Coutinho: Crónicas Lagóias - Um auto-retrato e Outros instantâneos. Portalegre. IPP - Colecção “Largo da Sé”, 2007.
Poderá ainda consultar o blogue “A VOZ PORTALEGRENSE” onde estão alguns trabalhos de A. Martinó sobre os cromos da bola e capas de Banda Desenhada, integrados ambos por uma narrativa que traduz, uma vez mais, um pouco da história de vida de A. Martinó.
Obrigado Martinó pelo companheirismo e amizade.
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